O foco da reunião é colocar um fim à guerra. O presidente norte-americano e o líder russo têm visões semelhantes. Milhões de pessoas morreram no conflito e a maior parte dos mortos são russos, ucranianos e outros povos da Europa Oriental. Há desconfiança de parte a parte das delegações americana e russa sobre o que vai acontecer com os países que fazem fronteira com a Rússia.
Há uma sensação geral de insegurança. O noticiário incendeia a mente das pessoas que vivem na clandestinidade. Migraram porque não tinham condições de viver no seu país de origem e há atrativos em outro país. Melhores salários, liberdade para escolher onde trabalhar, poder colocar os filhos em escolas públicas, usar o serviço público de saúde e aposentadoria melhor. Os fatores de atração para os migrantes são fortes. Mas há também os motivos em seus países de origem que empurram milhares de pessoas a abandonarem a sua terra e buscar apoio em outro lugar. Há riscos – e passar a fronteira furtivamente é um deles. Não falar o idioma do país onde pretende se estabelecer é outro. Contudo, para homens, mulheres e crianças vale a pena correr o risco.
O presidente do Brasil quer reforçar a imagem do país no exterior. Um cenário ideal é o conflito no Oriente Médio. As potências imperialistas e colonialistas estão alinhadas ora ao lado de Israel, ora dos países árabes. O conflito já fez milhares de mortos e se arrasta desde 1948, quando a ONU reconheceu a existência do estado judeu.
A ordem parte do presidente republicano. Não pode ser contestada; afinal, ele é o comandante em chefe das Forças Armadas dos Estados Unidos. Inclusive da Marinha, que domina a base naval de Guantánamo, no sul da ilha de Cuba. A popularidade do presidente é alta e muito pouca gente está disposta a entrar em um debate sobre enviar prisioneiros para um lugar isolado e inadequado para manter pessoas presas. De uma forma geral, a população quer se ver livre de pessoas que acredita poderem trazer prejuízos para a nação e até mesmo colocar em risco a segurança nacional.
O presidente americano quer o Canal do Panamá. Deixa claro que a passagem do Atlântico para o Pacífico é estrategicamente importante para os Estados Unidos e, por isso, não pode abrir mão para que outra nação controle o canal. Está disposto a usar a força militar para garantir a gestão do canal, o que não é uma novidade, uma vez que, ao longo da história, os Estados Unidos intervieram várias vezes nos países da América Central e Caribe. É uma área estratégica para um país que quer figurar como cabeça de ponte de um polo geopolítico
Não se esperava a vitória dele na eleição presidencial. Nem mesmo o Partido Republicano acreditava que poderia derrotar o candidato do Partido Democrata. O americano médio, como sempre, está de olho nos preços do supermercado, no rendimento de suas ações em Wall Street, na oferta de empregos pelo mercado e como manter a supremacia dos Estados Unidos no mundo. Há uma ameaça consolidada, que vem do oriente e pode contaminar outras regiões do planeta, que interessa ao capitalismo do Tio Sam. Os partidos não engolem a sobrevivência do comunismo na porta de casa, fundado por Fidel Castro em Cuba, que ainda movimenta e inspira partidos de esquerda na América Latina, e o slogan antiamericano é Yankees Go Home. Isto é inadmissível para uma nação que durante décadas acalenta a política fundada na Doutrina Monroe – A América para os Americanos.