O ser humano é um todo, vê-lo como uma unidade pode ser um desafio, porque há uma tendência de subdividir algumas áreas de sua própria vida: profissional, religioso, educacional, familiar, saúde, financeiro, pessoal.

Todavia  as regras jurídicas que existem hoje protegem essa unidade,  para inclusive sustentar a diversidade,  enraizado inclusive em premissas como:

1-Todos somos iguais- na medida da sua desigualdade;

2- Cada um tem sua persona- sua forma de ser, de se desenvolver, suas necessidades;

3- Não lesar a outrem- uma das obrigações ímpares, para a convivência em sociedade;

4- Usar da boa fé nas relações jurídicas e nas interações entre si;

Desta forma se percebe, que se o indivíduo é ofendido em seu trabalho, sua persona é ferida, e então sua Dignidade torna-se desprotegida. Como este individuo, chegará em casa?  É possível visualizar que a violência no âmbito profissional, ainda que verbal, ou através de ameaças, influencie condutas abusivas, na convivência familiar? Ou ainda, nos relacionamentos entre vizinhos, e seus pares?

Um dos maiores desafios do ser humano, talvez o maior é conviver, interagir, sem ofender, abstendo-se de prejudicar o próximo, tratando o outro, como gostaria de ser tratado. E levando em consideração que todo sujeito é um ser diferente do outro, o subjetivismo.

As leis estabelecem limites, parâmetros de proteção, para que cada superação, nos relacionamentos, na vida em sociedade, nas mais variadas esferas, seja uma vida de proveito pleno também.

A dignidade humana da pessoa, é  principio fundamental da Constituição Federal , sendo respeitada, toda vez que o direito à vida, ao nome, à educação, aos alimentos, a honra também são preservados.

Um ser humano respeitado em seu ambiente profissional,  em consonância com suas habilidades técnicas, voltado a produção responsável, tem em si, o direito ao trabalho efetivado.

Na família, a mulher que, ao trabalhar fora do lar, aplica seu poder familiar, na administração efetiva dos filhos, do companheiro e/ou cônjuge, dos mais hipossuficientes, também ativa o respeito à vida digna,  a proteção integral da criança e do adolescente, baseada no principio do planejamento familiar.

O idoso priorizado em suas necessidades, atendido, em seus anseios, mantido na convivência de sua família, reinserido ou inserido em sociedade, está vivendo de forma tal, que seu direito de envelhecer se amplia: processos judiciais prioritários, filas preferenciais, benefícios legais, instrumentos de justiça.

Os deficientes, das diversas esferas, sejam emocionais ou com alguma inabilidade física, possuem total direito de preservação de sua personalidade, e quando vindicam estes atributos, de forma dedicada ensinam a importância da convivência com o próximo, especialmente tratando o outro da forma como o outro merece ser tratado.

A sua vida é sua, tem você o direito de tirá-la? Como dádiva concedida, o viver humano foi criado para existir de forma plena. E a proteção aos direitos da personalidade, personalizam, efetivam e aproximam o titular da vida, de um viver respeitoso, mais satisfatório.

Viva em harmonia, aprenda a defender-se, vindique seus direitos, de maneira harmônica ,sem violência.  Proteja seus maiores bens, que compõe os seus valores: nome, honra, vida, integridade física, integridade psíquica, direito à alimentação, partes do corpo e partes separadas do corpo.

Aqueles bens, classificados como personalíssimos, intransferíveis, são de sua exclusiva responsabilidade. Ninguém pode viver, sua vida, por você . Então escolha viver blindando-se das situações ocorrentes em sociedade, valorizando sempre os bens personalíssimos.

Seja você, no exercício de sua capacidade jurídica, o melhor que você pode ser.

Fica a dica! http://www.ivelisefonsecaadvocacia.jur.adv.br/

Até a próxima!