Heródoto Barbeiro
Heródoto Barbeiro é jornalista, professor e atua no rádio e na TV há muitos anos. Com uma voz marcante se tornou referência no jornalismo de rádio. No comando do Jornal da Record News desde 23 de maio de 2011, Heródoto é uma figura difícil de não admirar, é difícil desvincular sua imagem do jornalismo. Entre colegas de trabalho, ele é sempre chamado de professor, não só por ser um exemplo para muitos, mas por sua simplicidade, simpatia e humildade frente sua competência. "Parece, mas não é", é a sua coluna no Portal Universo de Rose, toda quarta-feira.
Brasil diz presente na coroação
Ganhou, mas não levou!
Presidente indeciso
As fábricas de armamentos ganham dinheiro exportando tudo o que podem e alimentam o chamado complexo militar-industrial. Mas não é suficiente. As nações europeias esperam uma decisão firme, que possa contar com o poderio bélico do Tio Sam e acabar com um morticínio que já dura um ano. A Casa Branca não dá sinal de que vai enviar forças militares, o secretário de estado só dá declarações evasivas e, vez por outra, reafirma a posição do governo de neutralidade. O congresso está dividido, porém, os republicanos avançam e derrotam várias vezes os democratas, especialmente no que diz respeito à política externa americana.
Presidente do Brasil em Washington
Agora é Greve Geral!
Novo Governo, novo plano
O novo governo tem que enfrentar a inflação. Ela não é privilégio do Brasil. O mundo todo passa por uma crise e os preços dos produtos não param de subir. A crise provocada pela guerra na Europa, dificuldades de exportação de manufaturados e ameaças de novos conflitos encarecem os produtos. Ninguém escapa da crise econômica e financeira global. A alta do custo de vida atinge principalmente as grandes cidades brasileiras, onde o poder de compra fica cada vez mais frágil. Há inquietação nos assalariados de maneira geral e a esperança de um aumento dos salários, principalmente do salário mínimo, é frágil. A oferta de empregos com carteira de trabalho assinada está em queda e com ela o poder aquisitivo dos salários. O governo federal procura uma estratégia para combater a inflação. O Congresso Nacional, recém-eleito, se predispõe a aprovar um plano, desde que contemple as regiões mais pobres do país.
Agora, a frente ampla
Ninguém, até este momento, pode imaginar que é possível juntar opositores e adversários em torno de um ideal comum. A intenção é restaurar a democracia no Brasil. Políticos e partidos políticos chegam à conclusão de que é preciso esquecer as divergências do passado. Sem isso, fica difícil tirar do poder o militar que ocupa a Presidência da República. Ele tem apoio das Forças Armadas e boa parte dos conservadores e direitistas. Representa um programa que impede a ascensão de líderes que possam pôr em risco os fundamentos da nação, entre eles a propriedade privada. Há forte reação, principalmente dos proprietários de terras que tiveram suas fazendas invadidas por agricultores aos gritos da implantação de uma reforma agrária. Por sua vez a burguesia industrial teme a volta do fortalecimento dos sindicatos, paralizações da produção, greves por melhores salários e condições de trabalho. Há um forte sentimento anticomunista, o temor que esse regime possa ser implantado no Brasil, como ocorreu em alguns países da América Latina, e Cuba é o maior exemplo.
Fake news e resultado contestado
Os ataques contra o candidato à presidência começaram há cinco meses. Ninguém, com certeza, sabe o que vai acontecer quando for divulgado o resultado das urnas. Nem mesmos os jornalistas políticos que se agruparam contra e a favor do candidato. Há narrativas preocupantes sobre o destino da República brasileira, e teme-se por uma intervenção militar e a implantação de uma ditadura. Há quem afirme que se deve apresentar um candidato militar, de preferência um que tenha experiência e possa conduzir o Brasil em direção à modernidade. O que se almeja nos quartéis é que se cumpra o que está escrito na bandeira nacional: Ordem e Progresso.Para isso, segundo a oposição, é preciso tirar o poder daqueles que dominam o governo há, pelo menos, duas décadas. Há uma clara divisão no mundo político, especialmente na capital do país.
A guerra do remédio
O governo de São Paulo sai na frente. Divulga amplamente que todos devem ficar em casa. Não fazer visitas. Evitar aglomerações especialmente à noite. As autoridades médicas ensinam que em períodos de pandemias os cuidados com a higiene devem ser mais rigorosos. Especialmente com a garganta e o nariz que, segundo os médicos, são ao locais mais sensíveis e portanto fáceis do vírus mortal se alojar.
Um general na Amazônia
O general aceita a missão que lhe é confiada pelo presidente da república. Boa parte da chamada Amazonia Legal é desconhecida e precisa de um trabalho constante de avaliação se realmente possui tantas riquezas no sub solo como debatem os deputados e senadores na capital do país.