Heródoto Barbeiro
Heródoto Barbeiro é jornalista, professor e atua no rádio e na TV há muitos anos. Com uma voz marcante se tornou referência no jornalismo de rádio. No comando do Jornal da Record News desde 23 de maio de 2011, Heródoto é uma figura difícil de não admirar, é difícil desvincular sua imagem do jornalismo. Entre colegas de trabalho, ele é sempre chamado de professor, não só por ser um exemplo para muitos, mas por sua simplicidade, simpatia e humildade frente sua competência. "Parece, mas não é", é a sua coluna no Portal Universo de Rose, toda quarta-feira.
Tiro no senador
Atirar em um senador da república é coisa grave. Especialmente quando há uma disputa de poder e ao invés de projetos e propostas políticas, parte-se para a violência. O senador se acha mais importante que um cidadão comum, que pode falar e fazer qualquer coisa, está acima das leis do país.
O vírus chegou
Ele vem da Europa. Ninguém desconhece que o contato com pessoas vindas do chamado velho continente são os portadores de uma grave ameaça `a saúde humana. O prognóstico não é favorável. A mídia estampa hospitais lotados, médicos e enfermeiros correndo sem saber para onde ir.
Direto com o povo
O presidente dá um passo decisivo para não depender mais dos jornalistas para divulgar as realizações do governo. Nem de suas opiniões pessoais de assuntos nacionais. Graças a tecnologia de última geração é capaz de ser ouvido em qualquer parte do pais a partir de suas lives na capital da república. A audiência é maciça e até mesmo os jornalistas são obrigados a acompanhar as falas presidenciais pois não tem acesso às informações que divulga.
Ou um ou outro
Fica claro o embate entre o governador e o presidente. A relação política entre os dois durou muito pouco tempo. Para ser exato, um ano e meio. A aliança política que possibilitou a ascensão do presidente é um castelo de areia branca e o governador não hesita em chutar toda vez que se vê diante da mídia.
O presidente na manifestação
O presidente está às turras com o Congresso. A maioria dos deputados e senadores fazem oposição ao governo e atacam sistematicamente o chefe do executivo. Acusam-no de tramar um golpe de estado e implantar uma nova ditadura no Brasil. Não esquecem o período em que o Congresso esteve fechado e os representantes políticos impedidos de aprovar projetos de origem no legislativo e rejeitar os do executivo.
Afinal, quem governa?
O debate está acirrado na mídia. Jornais e outras plataformas não dão um minuto de sossego para o chefe do poder executivo. Mais do que uma troca de ideias ou propostas de governo, o debate baixa o nível e vira caso pessoal. Inicia-se o chamado “bateu, levou”. Tudo o que o país não precisa para poder se reerguer economicamente.
Minas se junta a São Paulo
Para ser eleito presidente é preciso o apoio de Minas Gerais. É o segundo estado mais populoso e forte economicamente. A maioria dos presidentes eleitos teve apoio dos mineiros e isso não muda nesta eleição, segundo os analistas mais conhecidos da capital do Brasil. O chefe político mineiro é considerado um grande eleitor, uma vez que tem conseguido carrear votos em todo o estado para o candidato escolhido. Seu partido tem ramificações nos pequenos municípios que se espalham dos limites de São Paulo até a Bahia. Há quem diga que Minas Gerais é uma síntese do Brasil. Os chefes políticos locais carreiam os votos para os dirigentes estaduais, que, por sua vez, despejam no candidato indicado pela chefia política encastelada na capital mineira. Nada indica que nesta eleição, tumultuada, a aliança entre os que dominam o agronegócio vai divergir na escolha de um nome que os represente no governo federal.
Mais ministros no Supremo
Há um embate claro entre o presidente e a Suprema Corte. Nunca se viu um confronto institucional como esse desde a implantação da república.
Agora, o segundo turno!!!
O que mais os políticos desejam é subir a rampa do Palácio do Planalto, a sede do Poder Executivo da República Federativa do Brasil. O espetáculo para a troca de poder é coberta pela mídia nacional, com uma multidão contida do outro lado da avenida por um cordão de isolamento bem policiado. Afinal, o percurso até ali é longo e cheio de armadilhas. A população ainda não se acostumou com uma escolha do presidente por meio de um processo eleitoral que pode desaguar em um segundo turno.
Parece, mas não é!
Ocupar um lugar no Senado, ou na Câmara Alta, como preferem alguns, é um desejo de todo segmento da elite brasileira. Afinal, é para isso que o Poder Legislativo é bicameral. Os assuntos mais delicados e que podem prejudicar os interesses das oligarquias certamente têm que ter o aval dos senadores antes de chegar ao Poder Executivo.