Sábado, 03 Setembro 2022 10:00

Setembro amarelo: Psicóloga explica sinais que antecedem o suicídio

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"A campanha setembro amarelo tem o intuito de abordar o tema do suicídio, conversar sobre como identificar seus sinais e como acolher as pessoas que apresentam estes pensamentos e comportamentos", conta a psicóloga e professora do curso de Psicologia Ana Cláudia Alexandre. do UNINASSAU  (Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Graças). 

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Desde 2015, o Setembro Amarelo, nono mês do ano, é o da campanha de conscientização sobre suicídio,  sendo o dia 10 dedicado ao Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A cor escolhida para o mês surgiu nos Estados Unidos, em 1994, quando um o jovem Mike Emme cometeu suicídio. Ele tinha um Mustang amarelo e, no dia do seu velório, amigos e familiares distribuíram cartões amarrados em fitas amarelas com frases de apoio para pessoas que pudessem estar passando por problemas emocionais.

É sabido que mesno a morte sendo uma condição da existência, ainda é um tabu falar sobre ela e todas as suas nuances, tanto para as pessoas que apresentam estes pensamentos e comportamentos de automutilação, autodepreciação e angústia, como para os familiares e amigos. Fatores de risco como isolamento social, mudanças na alimentação e no sono, interrupção de planos, abandono de estudo ou emprego, tristeza e desânimo podem ser um indício de que a pessoa necessita de ajuda.

"Muitas vezes, quem está perto não percebe ou mesmo não acredita que a pessoa pode chegar a tirar a própria vida. A terapia apresenta-se como um cais, onde essas pessoas podem ser acolhidas e ouvidas sem julgamentos, permitindo e promovendo um espaço de autorreflexão e expansão das possibilidades da vida", finaliza.

Rosângela Cianci

Jornalista, repórter, palestrante, apresentadora, produtora de TV, idealizadora do site Universo de Rose. Incansável observadora do cotidiano, sou apaixonada pelo que faço. Ex-Secretária Executiva, sempre lidei com Diretoria e Presidência, mas, prestes a completar Bodas de Prata na área, resolvi desengavetar um sonho antigo: o Jornalismo. E parti pra nova luta com 40 (e uns anos), pois meu negócio é escrever e conversar sobre assuntos de A a Z...

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