Li em algum lugar que James Creelman numa de suas cartas, descreve sua viagem através dos estados dos Balcãs à procura de Natalie, a rainha exilada da Sérbia.
"Nessa memorável viagem", diz ele, "fiquei sabendo que o suprimento de essência de rosas para o mundo vem das montanhas dos Balcãs. E o que mais me interessou", continua ele, "é que as rosas precisam ser colhidas nas horas mais escuras". Os colhedores começam a apanhá-las à uma da madrugada e param às duas. "A princípio pareceu-me uma refinada superstição; mas investiguei o pitoresco mistério e aprendi que testes científicos haviam provado que na realidade 40% da fragrância das rosas desapareciam com a luz do dia".
E na vida e cultura do homem isso não é um conceito imaginoso ou fantasioso; é um fato.
Malcoln J. McLeod