A comunicação é essencial ao ser humano. É uma forma de adquirir instrução, integração, intercâmbio e crescimento. A forma de comunicação varia e vai da comunicação verbal (o que se fala, o que se ouve), à corporal (gestos), à simbólica (o que se vê – formas, cores) enfim, ao que se capta através dos órgãos dos sentidos (inclusive com o tato).
Os canais de comunicação variam de época em época. Quando a imprensa surgiu, a comunicação deu um grande pulo. Depois, cada descoberta e aperfeiçoamento nessa área iam alargando os canais utilizados. Hoje a mídia abrange rádio, cinema, teatro, televisão, Internet, literatura e todas as ramificações delas decorrentes. “O processo de comunicação consiste na transmissão de informação entre um emissor e um receptor que descodifica (interpreta) uma determinada mensagem” (http://www.significados.com.br/comunicacao/).
Em geral, nosso país aparece na mídia mundial com manchetes negativas como calotes financeiros, violência, desrespeito a direitos humanos etc. Porém, daqui para frente, cada vez mais veremos as cores de nossa bandeira em todos os meios de comunicação do planeta. O Brasil abrigará a próxima Copa do Mundo de Futebol. Sem entrar no mérito da questão se será bom ou não para o Brasil e para os brasileiros, ela deverá ocorrer. Ontem mesmo (30/03/2014) houve um protesto a Os acordos de transmissão dos jogos já estão sendo elaborados e assinados. A bola rolando em solo brasileiro estará nas telas do mundo todo. Vivemos em um mundo que se tornou muito pequeno, devido aos meios de comunicação.
A moda como corte de cabelo dos ídolos e cor das chuteiras, bem como qualquer outro diferencial “lançado” pelos jogadores virará moda imediatamente após sua exibição. E a mídia é a responsável por isso!
Falando em moda creio que podemos andar na moda, sem nos alienar. Podemos ser equilibrados, sem ser escravos. Devemos ter consciência de nosso tipo físico, pois nem tudo que a moda dita, fica bem em nós. Podemos usar roupas elegantes, ou esportivas, sem que sejam vulgares.
Outra coisa... Nós falamos muito mal da televisão, não é? Há casais que brigam pelo programa a ser assistido, e há outros que chegam a eliminá-la de suas casas. Será que essa é a solução? É mais fácil, sem dúvida, do que gastar tempo com os filhos mostrando os valores para a escolha dos programas. Conheço uma mãe cujo filho de seis anos estava revoltado porque o amigo assistira um determinado filme de monstro (Chuck, o boneco assassino), ao qual sua mãe não deixou que ele visse.
O filho soluçava de raiva quando a mãe o tomou em seus braços e disse: “Filho, vou lhe dizer uma coisa. A mãe do seu amigo não gosta dele tanto quanto eu gosto de você, senão ela também não deixaria que ele assistisse àquele filme, pois ele dá medo e faz com que as crianças nem durmam à noite!”. Essa palavra acalmou momentaneamente o coração da criança, apesar de não tê-la convencido totalmente.
É difícil lutar contra a correnteza, não é? Podemos afirmar que a literatura também sofre a influência da época, apesar da individualidade de cada escritor. Os diversos gêneros literários atraem para si leitores de todas as classes sociais. Existe um ditado que diz: “Como não dá tempo para ler todos os bons livros, devemos ler só os melhores!” Creio que é por aí!
E o que dizer da comunicação digital? O acesso à informação está escancarado. As respostas às perguntas estão “a um click”. No entanto, como saber entre tantas respostas a que melhor se encaixa em nosso caso específico? Se não há uma formação por trás, não há muita vantagem na informação! E é sem muito risco de errar que pode-se afirmar que os relacionamentos na era digital não estão melhores do que eram antes dela! Até nos restaurantes podemos ver casais sentados juntos, mas cada um digitando ou navegando com o seu celular, em vez de conversar e desfrutar da presença um do outro!
Não estou fazendo uma apologia à Idade da Pedra, não é isso! Confesso que sou usuária de computador, navego pela Internet, frequento as mídias sociais e até uso o twitter. Mas acredito que todo extremo é prejudicial tanto ao indivíduo, quanto à sociedade da qual ele faz parte.
Nós, adultos, podemos decidir. Podemos mudar o canal da televisão, deixar de assistir determinados filmes, desligar o computador, não comprar certos livros, roupas, mesmo que tentados a consumir o que as grandes emissoras decidem Os casais podem conversar a esse respeito, estabelecendo critérios para si e para os filhos. Não precisamos ser escravos da mídia que desconsidera o indivíduo. O bom senso e o equilíbrio é que devem nos nortear.
Enfim, devemos fazer com que os meios de comunicação favoreçam e enriqueçam a nossa comunicação pessoal e familiar, e não que a empobreçam e diminuam. Há, inclusive, um reforço na Bíblia para isso: Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada me domine (1Coríntios )