Iza é a capa e o recheio da edição especial de número 100, da revista GQ Brasil, que chega às bancas em 1º de novembro. A cantora de Olaria (bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro) posou para as lentes do fotógrafo Henrique Gendre em um ensaio - à la Diana Ross - feito em Nova York, nos Estados Unidos. Na entrevista, ela comenta as recentes conquistas - como seu espaço na TV como jurada do “The Voice” (TV Globo) e a apresentação histórica no Rock in Rio (no Palco Sunset) ao lado de Alcione - referências musicais e parcerias (passadas e futuras). Além, é claro, dos confrontos com outras cantoras do pop, como Anitta e Ludmilla.
“As comparações entre mulheres na música são machistas e desnecessárias e feitas por pessoas que acham que elas são comparáveis. Nós somos todas diferentes, especiais e incríveis. Isso é fruto de um mercado que é machista mesmo, mas acredito que as coisas estão mudando”, dispara a cantora. Nos últimos cinco anos, viu sua carreira deslanchar: construiu sua carreira baseada em singles (só em 2018 veio o álbum “Dona de Mim”, cantou com a nata da música nacional - como Caetano Veloso, Milton Nascimento, Gilberto Gil e Djavan - e ainda dublou a leoa Nala na live action de “O Rei Leão” (para sentir a responsabilidade: nos Estados Unidos, a personagem ganhou a voz de Beyoncé).Formada em publicidade, Iza não nega a origem humilde e procura cantar aquilo que sente. “O mais importante que aprendi: o público consegue se comunicar com quem é de verdade.Isso já é meio caminho andado. Seja lá qual for a definição, estou procurando ser eu mesma”, admite. “Quando era criança, não me via nos brinquedos que brincava, nos filmes que assistia, nas novelas que acompanhava. Não tinha muitas artistas como referência -- exceto a Taís Araújo, a Isabel Fillardis e a Aisha Jambo. A gente precisa se ver em todos os lugares para saber que é possível estar onde a gente quer estar”, avisa. Apresentada como fenômeno pop na tour pelos Estados Unidos, desabafa: “Sei que os rótulos existem, mas nunca me importei com eles. Se a gente ficar se apegando a isso, esquece o que é mais importante (música)”. Entre as promessas de futuro estão uma música em collab com a Ciara e o Major Lazer - que promete ser o hit do Verão 2020. Para o ano que vem, está confirmado que ela desfilará pela Marquês de Sapucaí como Rainha de Bateria da Imperatriz Leopoldinense.
OUTROS ASSUNTOS
A GQ de novembro tem um perfil de Maluma sobre a nova fase dos ídolos latinos, enquanto Seu Jorge conta sobre "Irmandade", nova série da Netflix, e o diretor Karim AÏnouz comenta sobre a escolha de "A Vida Invisível" para representar o Brasil na corrida pelo Oscar. A revista das Edições Globo Condé Nast ainda traz entrevista exclusiva com o estilista francês Oswald Boateng (que assina os novos uniformes da British Airways).
A casa de Kim Etro, em Puglia, na Itália, é um dos destaques de Living, enquanto Jeff Ares apresenta o Turismo de Luxo no Peru. A revista publica um guia dos carros elétricos e outras soluções de mobilidade urbana. A GQ ainda apresenta um especial com os novos restaurantes vegetarianos em São Paulo, a invasão dos balcões japoneses na capital paulista, além das cervejas wellness (algumas prometem até emagrecer).
Sobre a GQ
Lançada em 1957 nos Estados Unidos e presente em 18 países, a GQ se consolidou como o guia essencial de estilo, cultura e lifestyle do homem brasileiro sofisticado, oferecendo o melhor do universo masculino na revista mensal, tablet, site e aplicativos para smartphone. Desde seu lançamento no Brasil, em 2011, a GQ é a publicação masculina com o maior número de anunciantes de relógios no país, ganhando inclusive especiais com o tema na revista. O Prêmio GQ Men Of The Year, cerimônia de premiação das personalidades masculinas (e uma mulher) que mais se destacaram no ano, celebrou em 2018, sua oitava edição. GQ foi eleita por três vezes a melhor revista masculina do Brasil pelo Prêmio Veículos de Comunicação. A revista tem circulação de mais de 15 mil exemplares.