É conhecida como a vitamina do sol, e não é sem motivo, já que a principal fonte para sua síntese , ao contrario das outras vitaminas, é a exposição a luz solar, com ação do raio UVB (ultra-violeta B). Os alimentos podem suprir com somente 20% da necessidade diária.
Nos alimentos de origem animal é encontrada na forma de colecalciferol (a vitamina D3) e em algumas verduras e frutas é o ergocalciferol (a vitamina D2). Porém, a vitamina D3 é mais eficiente para manter a forma ativa da vitamina D, isto é, que o organismo utiliza.
As melhores fontes são os peixes de água fria, o salmão, cavala, anchova, sardinha, atum e óleo de fígado de bacalhau. Também é encontrada em pequena quantidade na gema de ovo, manteiga, no fígado e cogumelos. Há leites, iogurtes, queijos, cereais matinais entre outros alimentos que são enriquecidos com vitamina D.
A exposição solar diária é dificultada para grande parte das pessoas. E com isso, há uma enorme deficiência da vitamina, sendo o principal motivo a falta de exposição ao sol.
0Alguns fatores também dificultam a ação do raio ultra-violeta na pele, como por exemplo as nuvens, fumaça, neblina, vestimenta pesada, janela de vidro e janelas de tela. Além de fatores geográficos como altas latitudes e longos períodos de inverno. Pessoas que se expõem pouco ao sol correm o risco de apresentar deficiência ao longo dos anos e, os idosos que tem limitada exposição ao sol.
A vitamina D melhora a absorção de cálcio, atuando no fortalecimento dos ossos. Além disso, atua como um hormônio, e estimula a maturação das células, incluindo as células do sistema imunológico.
A luz solar não produz risco de toxicidade de vitamina D, o sol quebra o excesso produzido pela pele. Mas quando usada como suplemento é preciso ter cautela, sendo necessário o acompanhamento.
O ideal seria consumir com freqüência alimentos fontes de vitamina D e alimentos enriquecidos, se expor ao sol no tempo e horário permitido e se necessário a suplementação com acompanhamento.