Comemorado no dia 25 de maio, o Dia Internacional da Tireoide chama a atenção para a prevenção e diagnóstico precoce das doenças que acometem essa glândula, especialmente o câncer, uma vez que nem sempre a doença se manifesta com sintomas.
Localizada no pescoço, a tireoide é uma das maiores glândulas do corpo humano. Seu mal funcionamento pode acarretar a liberação de hormônios em excesso (hipertireoidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo). O câncer de tireoide é o mais comum da região da cabeça e pescoço e afeta três vezes mais as mulheres do que os homens. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, só em 2022, foram diagnosticados cerca de 4.820 casos, sendo 760 em homens e 4.060 mulheres.
“Geralmente o paciente não apresenta nenhum sintoma. Nos casos mais avançados de câncer de tireoide podemos encontrar um aumento do volume tireoidiano, que pode ocasionar algum desconforto na região cervical”, diz Dr. Eduardo Tomimori, médico voluntário no AME Jundiaí e responsável pelas biópsias da tiroide no Ambulatório Médico de Especialidades.
Gerido pelo Instituto de Responsabilidade Social Sírio Libanês (IRSSL), o AME Jundiaí realiza punções e exames citológicos para a população. “Geralmente utilizamos a ultrassonografia da tireoide e a biópsia aspirativa por agulha fina dirigida pela ultrassonografia se necessário. A biópsia é utilizada para determinar o risco de malignidade de um nódulo tireoidiano”, explica.
A incidência de nódulos na tireoide é bastante comum e alguns podem ser sentidos com uma simples apalpação. Felizmente, entre 90% e 95% desses nódulos são benignos. Mesmo os que são malignos, quando detectados precocemente, têm 97% de chance de obter sucesso no tratamento. Por isso é importante a prevenção e realização de exames periódicos.
Sobre o Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL) - Fundado em 2008, o Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL) nasceu com o propósito de fortalecer a atuação social voluntária da Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês na saúde pública do Brasil, tendo como missão levar a excelência administrativa e operacional, já reconhecida no setor privado, às esferas municipais e estaduais do País. Atualmente, o Instituto é responsável pela gestão de 8 unidades de saúde: Hospital Municipal Infantil Menino Jesus (HMIMJ), Hospital Geral do Grajaú (HGG), AME Interlagos, Hospital Regional de Jundiaí, AME Jundiaí, AMAs Santa Cecília, Núcleo de Saúde da Fundação Lia Maria Aguiar e Serviço de Reabilitação Lucy Montoro de Mogi Mirim.