Decisões devem ser tomadas à luz da mente humana e da Palavra divina. Podemos e devemos planejar, mas a solução final sempre será de Deus
Ao longo do tempo, as sociedades têm estabelecido diretrizes para nortear seu comportamento. O não cumprimento de suas regras acarreta consequências e penalidades. Há sempre escolhas a serem feitas. Decisões a serem tomadas. Algumas são motivadas pelo prazer de caminhar da forma adequada e outras, simplesmente, para evadir-se de punições.
A cada nova manhã, ao abrirmos os olhos, já começamos a decidir o que fazer, que roupa vestir, o que tomar de café, o que colocar na lancheira do filho, e assim por diante. As decisões vão das mais simples, às mais complexas e são dos mais variados âmbitos – domésticos, familiares, eclesiásticos, emocionais, profissionais etc. Infelizmente, na Bíblia não estão escritos bilhetes específicos com os nossos nomes, e há muitas ocasiões em que ficamos sem saber o que fazer. E então?
Estamos neste universo, nesta galáxia, neste planeta, neste hemisfério, neste continente, neste país, nesta cidade, neste bairro, nesta família, nesta residência, neste local de trabalho e, portanto, sujeitos às leis legais e físicas, à cultura, às heranças familiares, aos costumes de nosso grupo, às condutas profissionais. Tudo isso compõem subsídios que conduzem nossas escolhas, pois cada área possui regras e normas próprias, as quais, muitas vezes, condicionam nosso comportamento.
Se, por exemplo, olharmos para o mundo coorporativo notaremos passos estabelecidos por experts da área administrativa tomadas de decisão. Vejamos:
1. Apresentação do problema
2. Avaliação de seu impacto
3. Análise e levantamento de alternativas para a solução
4. Tomada de decisão baseada na melhor alternativa
5. Implementação da decisão para reverter o problema, exatamente para ajudar nas
(1 www.artigos.com/artigos/sociais/administracao/tomada-de-decisao,-como-faze_la?-2104/artigo/)
6. Resultado da tomada de decisão
Fazendo um paralelo dessa conduta com nossas orações a Deus, podemos dizer que:
• Quando apresentamos nossos problemas em oração, estamos executando o primeiro passo.
• Quando falamos com Deus sobre nossos temores relativos ao problema, estamos dando o segundo passo.
• Quando conversamos com Deus, perguntando o que fazer, possibilidades vão surgindo em nossa mente como alternativas para a
solução – terceiro passo.
• A paz de Cristo é o árbitro em nossos corações, sendo assim um dos indicadores da decisão acertada – quarto passo.
• Decisão tomada, rumo traçado para melhor caminhar – usa-se nesse ponto, novamente as capacidades pessoais, direcionamentos da Bíblia, aconselhamento de pessoas mais experientes etc. – quinto passo.
• Depois da situação encaminhada, uma avaliação dos prós e contras é sempre útil para se ter uma visão geral da ação de Deus e de nossa participação nela – sexto passo.
Mas... Como a Bíblia pode nos ajudar?
Infelizmente, na Bíblia não estão escritos bilhetes específicos com os nossos nomes, e há muitas ocasiões em que ficamos sem saber o que fazer. Mas encontramos ali princípios gerais que podem nos orientar quando enfrentamos dúvidas. Por isso, quanto mais conhecemos as Escrituras, mais podemos extrair dali princípios para conduzir nossas vidas.
Provérbios 16.1 diz: O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios, vem do Senhor. Deus nos deu inteligência, sabedoria, sensibilidade para que avaliássemos as situações, tomássemos rumos condizentes com a Palavra e decidíssemos à luz de nossa ótica o caminho a seguir, confiando, porém, que a resposta final virá dEle, com a viabilização, ou não, de nosso permitido planejamento.
Temos assim, uma forma consciente de transformar a teoria de como decidir, na prática. Que Deus nos ajude em nossas escolhas na vida, seja em que contexto for, na família, na profissão, no lazer, nos relacionamentos em geral e em situações mais particulares e específicas.