Segunda, 20 Agosto 2018 12:01

Trombose Venosa Profunda, tudo o que você precisa saber sobre ela

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Qualquer cirurgia pode aumentar o risco de sofrer uma trombose

Um dos eventos adversos de qualquer cirurgia é a Trombose Venosa Profunda (TVP). A TVP se caracteriza pela formação de trombos, ou seja, de coágulos de sangue. Estes coágulos podem se soltar e circular pelas veias. Caso o trombo atinja os pulmões, por exemplo, pode levar a uma embolia pulmonar. Quando atinge o coração, pode causar um infarto. No cérebro, pode levar a um acidente vascular cerebral (AVC). A consequência mais comum de uma TVP é a embolia pulmonar.

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Você já deve ter ouvido falar que qualquer cirurgia ou procedimento, apresenta riscos. Por isso, é importante que o paciente compreenda quais são esses riscos antes de se submeter a uma cirurgia ou até mesmo a procedimentos minimamente invasivos. O médico cirurgião sempre deve solicitar exames pré-operatórios, para avaliar se há alguma contraindicação e fatores de risco, como obesidade, tabagismo, doenças genéticas, etc. Além é claro de colher uma completa história clínica do paciente.
  
Segundo o cirurgião plástico, Dr. Luiz Molina, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o mais comum é a trombose venosa profunda que se forma na região das pernas ou na área pélvica, que corresponde de 80 a 95% dos casos. “Uma boa circulação sanguínea é vital para a saúde. Qualquer cirurgia pode levar a uma trombose, seja ela plástica ou não. Porém, a probabilidade aumenta se há outros fatores de risco associados, como tabagismo, uso de pílula anticoncepcional e histórico familiar, por exemplo, além da complexidade e do tempo da cirurgia”.

De acordo com o histórico clínico, exames pré-operatórios e avaliação do médico, o paciente poderá ter contraindicação absoluta para uma cirurgia estética, por exemplo. “Porém, quando os exames estão bons e não há fatores de contraindicação, o médico cirurgião irá adotar medidas para prevenir uma trombose, como a prescrição de medicamentos anticoagulantes, uso de meias elásticas, caminhadas leves para melhorar a circulação e massagens nas pernas”, explica Dr. Molina.

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As primeiras 48 horas após a cirurgia são as mais importantes, pois é neste período que os trombos costumam se formar. Mas, isso pode acontecer até 14 dias depois do procedimento. “Cerca de metade dos pacientes não sentem nada até que o coágulo se desprenda e atinja outra parte do corpo. Porém, é preciso ficar atento aos sinais e sintomas, como inchaço, dor, vermelhidão, aumento da temperatura e endurecimento da musculatura das pernas ou da região pélvica”, ressalta Dr. Molina. 
 
Ao apresentar qualquer um dos sintomas, é preciso procurar um pronto-socorro imediatamente. A trombose venosa profunda é uma emergência médica. O tempo entre a manifestação dos primeiros sintomas e o início do tratamento pode fazer toda a diferença para um bom desfecho do quadro.  
 
Veja abaixo outros fatores de risco para a trombose venosa profunda, além das cirurgias em geral: o
besidade, sedentarismo, tabagismo, gravidez, longos períodos sem mexer as pernas (viagens longas), imobilização, pessoas acamadas, uso de hormônios, como pílulas anticoncepcionais, histórico familiar,  problemas circulatórios (varizes), câncer, doenças genéticas ou autoimunes que alteram a coagulação sanguínea, idade acima de 40 anos.  botao voltar


Rosângela Cianci

Jornalista, repórter, palestrante, apresentadora, produtora de TV, idealizadora do site Universo de Rose. Incansável observadora do cotidiano, sou apaixonada pelo que faço. Ex-Secretária Executiva, sempre lidei com Diretoria e Presidência, mas, prestes a completar Bodas de Prata na área, resolvi desengavetar um sonho antigo: o Jornalismo. E parti pra nova luta com 40 (e uns anos), pois meu negócio é escrever e conversar sobre assuntos de A a Z...

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