Espaguete é tipo de macarrão preferido pelo brasileiro. Neste Dia Mundial do Macarrão, Abima apresenta o ranking dos formatos mais consumidos; espaguete é líder disparado com 57% da preferência
Para comemorar o Dia Mundial do Macarrão, celebrado hoje, a Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias e Pão & Bolo Industrializados (Abima) divulga um estudo sobre os formatos mais consumidos no Brasil. Dentre os quarenta formatos comercializados no país, o espaguete se destaca como o mais querido, com 57% da preferência. O estudo faz parte de uma ampla pesquisa realizada pela Kantar World Panel sobre o comportamento de compra de mais de oito mil lares em todo o País.
Nas regiões Norte e Nordeste, a preferência pelo espaguete é ainda maior: 76%, de acordo com o estudo. O fusilli ocupa o segundo lugar no âmbito nacional, mas muito distante, com 15% da preferência, seguido pela lasanha, com 5%. Pene e talharim aparecem com 3% e 2%, respectivamente. O fusilli ganha pouco mais expressividade na grande São Paulo, onde tem 23% de participação.
"O Brasileiro ainda aproveita pouco a diversidade de opções que um alimento como o macarrão oferece. O nosso desafio é mostrar essa versatilidade e as diversas formas de consumo da massa. Enquanto no Brasil produzimos macarrão em cerca de 40 formatos diferentes, na Itália são mais de 600. Tais números deixam claro que ainda temos muito potencial de consumo", afirma o presidente da Abima, Claudio Zanão.
Segundo a pesquisa, 99,6% dos brasileiros consomem algum tipo de massa. As massas secas ou tradicionais (nas quais está incluído o espaguete) têm penetração em 98,7% dos lares brasileiros, enquanto as instantâneas atingem 90,9% e as frescas, 29,9%. Esses dois últimos tipos cresceram 46% e 84%, respectivamente, nos últimos cinco anos, o que mostra uma tendência geral de procura por sofisticação e praticidade.
As casas com crianças concentram o maior consumo de macarrão instantâneo (62%). A Kantar chama esse consumidor de "apressado", que busca alimentos fáceis e rápidos de preparar. "A facilidade e rapidez de preparo do macarrão instantâneo atrai crianças e pessoas que moram sozinhas. Já a massa fresca, por ser recheada e ter maior valor agregado, é um prato mais sofisticado que passou a ser mais acessível com o aumento do poder aquisitivo", afirma Zanão.
As classes D e E, de acordo com a pesquisa, são responsáveis por 39% do total do consumo de massas no país e são "heavy buyers", ou seja, compram massas mais de vinte vezes por ano, contra as 14 vezes que correspondem à média. No que se refere à massa seca, a pesquisa apontou que 32% dos consumidores são donas de casa com mais de 50 anos. Além disso, as vendas estão concentradas no Norte e Nordeste e 40% delas são feitas pelas classes D/E. São os "observadores", que priorizam a relação custo x benefício antes de fechar uma compra.
Por fim, a massa fresca é a preferida pelos lares sem crianças, que são responsáveis por metade do consumo desse tipo de macarrão, e estão presentes principalmente nas regiões Sul e Centro-Oeste. Destes consumidores, 36% pertencem às classes A e B. A Kantar classifica esse comprador como o "experimentador", aquele que gosta de novidades.
Mais informações no site: www.abima.com.br