Para um adolescente, vestibular significa rito de passagem. É o primeiro momento em que ele enfrenta, para valer, a concorrência do mundo lá fora. A geração atual encara esse fenômeno de maneira um pouco diferente da anterior.
Antigamente, o que importava era passar de ano e, com isso, mostrar para pais, professores e colegas do que se era capaz. Por isso, muitos adolescentes escolhiam o curso não apenas visando à carreira, mas sobretudo em função do status da faculdade. Havia mais mérito em ser aprovado num curso de medicina, concorridíssimo, por exemplo, do que em um de letras, em que as vagas geralmente sobravam. Era altíssimo o índice de jovens que se arrependiam depois e mudavam de faculdade.
Hoje em dia, o adolescente ficou mais pragmático. Ele se informa melhor sobre a carreira desde o colegial (inclusive há muitas e muitas opções). Escolhe mais em função das chances de ascensão profissional e menos pelo glamour da profissão. Alguns chegam ao requinte de decidir por um curso tendo como parâmetro as possibilidades de pós-graduação.
Segundo especialistas, ajudar realmente um estudante nessa fase pré-vestibular não é lhe dar conselhos, opiniões e direcionamentos ou fazê-lo passar por um teste vocacional. É preciso estimular a reflexão e o autoconhecimento, ouvir mais e evitar os julgamentos. São práticas aparentemente rotineiras, mas, na prática, muito desafiadoras, especialmente quando se trata da relação entre pais e filhos. Um profissional capacitado, portanto, pode ser útil nessa fase. A relação familiar será menos desgastada e conflituosa e os frutos do aprendizado do jovem no processo de Coaching - profissional para ajudar nesta fase, serão colhidos não apenas nessa primeira escolha profissional, mas nas muitas outras que virão.
E você, tem ideia do que deseja fazer?