Ah! o parque do Ibirapuera... velhos tempos!!! Quando era menino, meus pais levavam eu e meu irmão para o Salão da Criança (quem é dessa época, deve lembrar); brincava com pipas, jogávamos bola ou simplesmente sentávamos no gramado e admirávamos o ambiente agradável do parque.
Logico que cinquenta anos atrás, mais ou menos, o clima do parque era outro, com menos poluição, tanto sonora - quanto do ar; as pessoas se divertiam sem stresse.... E hoje depois de tanto tempo tempo, com diversas mudanças que ocorreram tanto dentro como nos arredores do parque, continua sendo o Parque do Ibirapuera, um ícone da cidade de São Paulo.
Amanhã, 21 de agosto o nosso "aniversariante" faz 60 anos!! e para homenageá-lo coloco aqui algumas informações e imagens do parque mais visitados na America Latina. Boa leitura!
Inaugurado em 21 de agosto de 1954 durante as comemorações do IV Centenário de São Paulo, o projeto do Parque foi concebido pelos arquitetos Oscar Niemeyer, Ulhôa Cavalcanti, Zenon Lotufo, Eduardo Kneese de Mello, Ícaro de Castro Mello, além do paisagista Augusto Teixeira Mendes.
A vegetação implantada é constituída de eucaliptal com sub-bosque, bosques heterogêneos, jardins, gramados e alamedas de alecrim-de-campinas, alfeneiro, bambu-chinês, chichá, falsa-figueira-benjamim, guariroba, ipê-roxo, jerivá e seafórtia. Há conjuntos de carvalho-brasileiro, jaqueira, pínus e sete-capotes e exemplares isolados de espécies como figueira-de-bengala, pau-brasil, pau-ferro e tamareira-das-canárias. Num trecho do Córrego do Sapateiro há vegetação ribeirinha espontânea protegida por uma cerca. Foram registradas 494 espécies, das quais 16 estão ameaçadas como a cabreúva, o chichá e o pau-marfim.
O Viveiro Manequinho Lopes produz mudas de espécies ornamentais herbáceas, arbustivas, trepadeiras, de interior e plantas medicinais para uso no município, além de receber e distribuir mudas de árvores usadas nos programas de arborização urbana. O parque conta ainda com as coleções de plantas ornamentais, hortícolas e medicinais do campo experimental da Escola de Jardinagem que o utiliza nas aulas práticas de seus cursos.
São 218 espécies que dividem espaço com milhares de usuários, sendo 35 de borboletas, 10 de peixes, oito de répteis (cágados, tigres-d’água e serpentes), uma de anfíbio, mamíferos incluindo morcegos e gambá-de-orelha-preta e, 156 espécies de aves. No lago, colhereiro, cabeça-seca e marreca-parda já foram observadas. Nos gramados, joão-de-barro, canário-da-terra e cardeais. Nos bosques, ouve-se a balburdia de papagaios, maracanãs e periquitos, e melodias de sabiás, que parecem competir com o ruído “urbano”.
É possível observar várias espécies de beija-flores, pica-paus, pombos silvestres e papa-moscas e representantes migratórios, que aqui chegam na primavera. Nesse período, araponga, sabiá-ferreiro e os anambés fazem “escala” rápida no parque e seguem viagem para áreas mais florestadas da cidade. A grande quantidade de aves atrai predadores como o gavião-de-cauda-curta, gavião-de-cabeça-cinza, gavião-miúdo, quiri-quiri, falcão-de-coleira e peregrino, além de corujas como mocho-diabo. O “martelar” das arapongas, sem dúvida, é o canto que mais chama atenção do público, formando uma legião de curiosos debaixo de seus poleiros. Também chama atenção a borboleta gema, pela mancha alaranjada sobre o fundo amarelo de suas asas.
Bem, agora que voce leu algumas informações do Parque do Ibirapuera, resta visitá-lo e apreciá-lo , e confira no site www.prefeitura.sp.gov.br, a programação de aniversário até o fim do mês.