Segunda, 29 Dezembro 2014 16:29

Aranhas, formigas, ratos, baratas... como combater essas "Pragas Urbanas"?

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 Acostumadas a viverem junto aos homens, os animais sinantrópicos podem transmitir doenças e causar agravos à saúde da população e de animais domésticos

Nem tudo são flores no Reino Animal. Aranhas, formigas, abelhas, ratos, entre outros – os chamados sinantrópicos nocivos – se adaptaram a viver nas residências, a despeito da vontade dos homens. Trata-se do oposto dos animais domésticos, criados e cuidados com a finalidade de fazer companhia, transporte ou produção de alimentos. Além de serem indesejados, os animais sinantrópicos nocivos são conhecidos por transmitirem doenças e causarem agravos à saúde dos moradores das casas em que fixam residências e de animais domésticos.
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O tema foi discutido na Expoprag, maior feira Internacional de Produtos e Serviços para o Controlador de Pragas Urbanas da América Latina no final de setembro último, em São Paulo. Na ocasião, foram promovidos cursos sobre o controle de cupins e roedores, escorpiões, Aedes aegypti, formigas, baratas e diversos outros vetores.
 

Segundo o biólogo e especialista em entomologia urbana da APRAG, Sérgio Bocalini, quanto mais limpo e organizado o ambiente, menores são as possibilidades de surgirem problemas com pragas como escorpiões, baratas, pulgas etc. “Vedação de frestas, fissuras na parede e em locais que sirvam de passagens também ajudam a prevenir o aparecimento dos animais sinantrópicos nocivos, bem como a ausência de lixos à disposição, pois a diminuição de lixo significa menor quantidade de alimentos para os animais, o que minimiza a presença das pragas”, detalha o especialista.

Caso firmem moradia, a contratação de uma boa empresa especializada é recomendável para a retirada dos animais sinantrópicos nocivos das residências. Estas empresas podem recorrer a produtos químicos específicos e a técnicas mais apuradas, como a utilização de armadilhas de captura, muitas vezes inacessíveis à população, leiga no assunto.
 
“É importante que os impactados pelos animais sinantrópicos nocivos evitem comprar produtos para controle de pragas e inseticidas em locais que não sejam autorizados, pois todos devem contar com licença de comercialização da Anvisa. Além disso, é recomendável não recorrer ao autosserviço, mas, caso isso seja inviável, a população deve ficar atenta aos rótulos, que indicam se os produtos são de venda livre e estão liberados para a comercialização” alerta Sérgio. Itens clandestinos e proibidos, como chumbinho, causam riscos à saúde, podendo gerar intoxicação e até a morte.
 
E que venha 2015 recheado de ideias para combatermos nossos "inimigos" por menores que sejam!

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Rosângela Cianci

Jornalista, repórter, palestrante, apresentadora, produtora de TV, idealizadora do site Universo de Rose. Incansável observadora do cotidiano, sou apaixonada pelo que faço. Ex-Secretária Executiva, sempre lidei com Diretoria e Presidência, mas, prestes a completar Bodas de Prata na área, resolvi desengavetar um sonho antigo: o Jornalismo. E parti pra nova luta com 40 (e uns anos), pois meu negócio é escrever e conversar sobre assuntos de A a Z...

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