Especialista da Superbom descreve as principais características de cada um
Cada vez mais, pessoas se tornam adeptas de dietas alimentares mais equilibradas. O consumo de produtos derivados de animais é um hábito tradicional, mas que tem sido questionado por muitos, seja por ideologia ou por questões ligadas à saúde e bem-estar. Mas para quem pensa em se tornar vegetariano, por exemplo, é necessário esclarecer que existem quatro níveis de vegetarianismo, de acordo com a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB).
A gerente industrial da Superbom, Cristina Ferreira, empresa alimentícia especializada em produtos saudáveis, explica cada um deles:
O1 - Ovolactovegetarianismo: essa é a categoria mais moderada do vegetarianismo. Nesta dieta a pessoa exclui a carne da sua alimentação, mas continua consumindo ovos, leite e queijos, entre outros produtos que são derivados de animais. “Tornar-se vegetariano é um processo. Se alimentar da carne é um hábito, então, aos poucos, a pessoa consegue ir tirando do seu cardápio até chegar em um nível mais radical do vegetarianismo. É importante entender que o paladar vai mudando conforme o tempo e a pessoa passa a não sentir falta daquilo que consumia anteriormente”, ressalta.
2 - Lactovegetarianismo: nesse nível de vegetarianismo, a pessoa retira a carne e os ovos da alimentação (e qualquer produto que contenha ovos e seus derivados, como a albumina, mas ainda utiliza leite e laticínios. “O que difere é que alguns conseguem abdicar de certos produtos enquanto outros têm mais dificuldade. Esta opção muitas vezes tem ligação com fatores religiosos, principalmente, em países como a Índia”, exemplifica a gerente.
3 - Ovovegetarianismo:Nesse caso, a pessoa utiliza ovos nas refeições, mas abdica da carne animal e do leite e seus derivados. “A dieta é baseada em ovos, verduras, leguminosas, cereais e frutas. A Superbom tem uma linha de proteínas vegetais, que substituem a carne vermelha. Uma ótima opção para variar o cardápio”, explica Cristina.
4 - Vegetarianismo estrito: a pessoa não consome nenhum produto de origem animal, seja carne, ovos, laticínios, mel e gelatina. “Mas o mercado já oferece opções para os chamados vegetarianos puros também. A Superbom acaba de lançar uma linha de queijos 100% veganos, por exemplo. São três tipos: mussarela, prato e provolone, sem glúten e lactose. A base do produto é amido de“batata” econcentrado de vegetais, excelente opção pra quem buscar uma alternativa mais saudável e saborosa pra pessoas que sofrem de intolerância a lactose”, descreve.
Os vegetarianos estritos também são chamados de veganos, pois seguem a filosofia do veganismo, que restringe o consumo de qualquer item que tenha origem animal, em todos os âmbitos da vida, seja estético, vestuário ou alimentar. “É uma filosofia de vida que engloba tudo o que cerca a vida da pessoa”, aponta Cristina. “Mas para começar a entrar nesse universo, recomendo que a pessoa comece aos poucos, substituindoa carne do seu cardápio e fazendo escolhas mais saudáveis no seu dia a dia.
Com maior acesso a informação a população está mais consciente sobre o impacto dos hábitos alimentares relacionados à qualidade de vida, com isso o mercado está se adequando, buscando inovar e cada vez mais oferecendo opções para os consumidores adeptos a dietas diferenciadas”, conclui a gerente industrial da Superbom.