As palavras têm poder. Não me lembro de quem ou quando ouvi essa afirmação, mas o que eu sei é que com o tempo eu comecei a perceber que isso é verdade.
Há palavras que fere, isso dói, especialmente se disse muitas vezes por pais ou professores. Os gritos e explosões pode obter disciplina, mas também podem causar feridas profundas na estima das crianças.
O abuso verbal usado por alguns pais na educação de seus filhos pode remover a capacidade de confiar das crianças. Deixam-nas "exaustas", incapaz de reagir, sem habilidades sociais. Frases como "Você é estúpido", "Eu queria que você nunca tivesse nascido", ou "não mexa com as minhas coisas", são insultos e menosprezam os pequenos. Fazendo criar uma imagem negativa de si mesmos. Por causa disso, a criança pode apresentar dificuldade em se relacionar com os outros, recebendo notas ruins na escola, a incontinência urinária, ou adquirir hábitos de chupar o dedo, etc. Sem falar que ele pode se tornar vulnerável a outros tipos de abuso.
O respeito entre pais e filhos deve ser mútuo, observando os direitos e deveres de cada um nessa relação. Discussões e rejeição só prejudicam o relacionamento e provocam o risco de erros graves de comportamento no futuro. Portanto, é papel dos pais evitar usar palavras consideradas depreciativas, impositivas ou ameaçadoras, pois elas atraem sentimentos como medo, angústia, raiva, impotência, paralisia e ameaçam a integridade da criança.
Pais e/ou responsáveis, vamos (tentar) nos relacionar de forma correta com nossos filhos?
Boa semana a todos!
Participação especial: Rafael Sandrin