Dar amor é o mais profundo de todo o ato educativo. Em geral, as crianças são mais sensíveis à afeição. O trato frio e mecânico só provocam um desenvolvimento educacional lento e pouco sólido.
O que fazer?
Expresse seu carinho claramente. Se em alguma ocasião você precisar chamar a atenção, isso não significa que depois de ter feito isso, ele não precise um toque ou uma piada sobre a situação. É importante reconhecer que a vida que temos com ele durante todo o dia é cheio de muitas satisfações.
Reconheça as realizações e corrija erros de forma construtiva. Expresse sua emoção e seu prazer de o ver progredindo em seu desenvolvimento pessoal. Desta forma, você estará incentivando a sua autoestima. Você vai ensinar que ninguém é perfeito, mas que a realização é valiosa.
Ouça e tente fazer com que ele entenda. Mal-entendidos são um fenômeno comum entre os seres humanos. Normalmente, nós queremos ouvir o que nos convém entender. Portanto, é aconselhável não discutir com os filhos, quando eles querem algo diferente do que razoável para tal e tal hora.
Por exemplo, muitas vezes pedem muitos doces ou brinquedos e gritam se lhes são negados, neste caso, você tem que dizer: "Sim, eu sei que você quer um doce". Você tem que dar uma razão: “mas antes do almoço, não devemos comer doces”.
Seja persistente e tenha paciência. Quando se educa uma criança com amor e carinho, é fácil ser persistente e paciente. Não é apropriado desesperar e gritar ou fisicamente reprimir. O melhor é conversar com calma e explicar que podemos aprender com os erros e fracassos.
Educar com carinho vai gerar efeitos positivos e duradouros. O castigo físico tende a gerar sentimentos negativos e às vezes permanentes nas crianças. A retirada de privilégios gera vingança secreta. As discussões absurdas geram maior teimosia; e chantagem, muitas vezes provocam insegurança e confusão.
Participação especial de Rafael Sandrin