Há uma sensação geral de insegurança. O noticiário incendeia a mente das pessoas que vivem na clandestinidade. Migraram porque não tinham condições de viver no seu país de origem e há atrativos em outro país. Melhores salários, liberdade para escolher onde trabalhar, poder colocar os filhos em escolas públicas, usar o serviço público de saúde e aposentadoria melhor. Os fatores de atração para os migrantes são fortes. Mas há também os motivos em seus países de origem que empurram milhares de pessoas a abandonarem a sua terra e buscar apoio em outro lugar. Há riscos – e passar a fronteira furtivamente é um deles. Não falar o idioma do país onde pretende se estabelecer é outro. Contudo, para homens, mulheres e crianças vale a pena correr o risco.
 
 
O presidente do Brasil quer reforçar a imagem do país no exterior. Um cenário ideal é o conflito no Oriente Médio. As potências imperialistas e colonialistas estão alinhadas ora ao lado de Israel, ora dos países árabes. O conflito já fez milhares de mortos e se arrasta desde 1948, quando a ONU reconheceu a existência do estado judeu.
 
A ordem parte do presidente republicano. Não pode ser contestada; afinal, ele é o comandante em chefe das Forças Armadas dos Estados Unidos. Inclusive da Marinha, que domina a base naval de Guantánamo, no sul da ilha de Cuba. A popularidade do presidente é alta e muito pouca gente está disposta a entrar em um debate sobre enviar prisioneiros para um lugar isolado e inadequado para manter pessoas presas. De uma forma geral, a população quer se ver livre de pessoas que acredita poderem trazer prejuízos para a nação e até mesmo colocar em risco a segurança nacional.
 
O presidente americano quer o Canal do Panamá. Deixa claro que a passagem do Atlântico para o Pacífico é estrategicamente importante para os Estados Unidos e, por isso, não pode abrir mão para que outra nação controle o canal. Está disposto a usar a força militar para garantir a gestão do canal, o que não é uma novidade, uma vez que, ao longo da história, os Estados Unidos intervieram várias vezes nos países da América Central e Caribe. É uma área estratégica para um país que quer figurar como cabeça de ponte de um polo geopolítico
Não se esperava a vitória dele na eleição presidencial. Nem mesmo o Partido Republicano acreditava que poderia derrotar o candidato do Partido Democrata. O americano médio, como sempre, está de olho nos preços do supermercado, no rendimento de suas ações em Wall Street, na oferta de empregos pelo mercado e como manter a supremacia dos Estados Unidos no mundo. Há uma ameaça consolidada, que vem do oriente e pode contaminar outras regiões do planeta, que interessa ao capitalismo do Tio Sam. Os partidos não engolem a sobrevivência do comunismo na porta de casa, fundado por Fidel Castro em Cuba, que ainda movimenta e inspira partidos de esquerda na América Latina, e o slogan antiamericano é Yankees Go Home. Isto é inadmissível para uma nação que durante décadas acalenta a política fundada na Doutrina Monroe – A América para os Americanos.
 
Não é a primeira vez, nem será a última, que uma alta patente do exército é presa por envolvimento político. Os militares militam na história da república desde a deposição do imperador Pedro Segundo. Constituem ao longo do tempo em um aglomerado político informal, conhecido como partido verde oliva. Os encontros, geralmente, se processam na capital da república, onde se reúnem em clube militar para acompanhar os acontecimentos políticos do Brasil , elaborar estratégias de intervenção militar na política e vigiar o Estado brasileiro para que não saia dos parâmetros que supõem sejam os melhores para a nação e o povo.
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