
Heródoto Barbeiro
Heródoto Barbeiro é jornalista, professor e atua no rádio e na TV há muitos anos. Com uma voz marcante se tornou referência no jornalismo de rádio. No comando do Jornal da Record News desde 23 de maio de 2011, Heródoto é uma figura difícil de não admirar, é difícil desvincular sua imagem do jornalismo. Entre colegas de trabalho, ele é sempre chamado de professor, não só por ser um exemplo para muitos, mas por sua simplicidade, simpatia e humildade frente sua competência. "Parece, mas não é", é a sua coluna no Portal Universo de Rose, toda quarta-feira.
Ou um ou outro
Fica claro o embate entre o governador e o presidente. A relação política entre os dois durou muito pouco tempo. Para ser exato, um ano e meio. A aliança política que possibilitou a ascensão do presidente é um castelo de areia branca e o governador não hesita em chutar toda vez que se vê diante da mídia.
O presidente na manifestação
O presidente está às turras com o Congresso. A maioria dos deputados e senadores fazem oposição ao governo e atacam sistematicamente o chefe do executivo. Acusam-no de tramar um golpe de estado e implantar uma nova ditadura no Brasil. Não esquecem o período em que o Congresso esteve fechado e os representantes políticos impedidos de aprovar projetos de origem no legislativo e rejeitar os do executivo.
Afinal, quem governa?
O debate está acirrado na mídia. Jornais e outras plataformas não dão um minuto de sossego para o chefe do poder executivo. Mais do que uma troca de ideias ou propostas de governo, o debate baixa o nível e vira caso pessoal. Inicia-se o chamado “bateu, levou”. Tudo o que o país não precisa para poder se reerguer economicamente.
Minas se junta a São Paulo
Para ser eleito presidente é preciso o apoio de Minas Gerais. É o segundo estado mais populoso e forte economicamente. A maioria dos presidentes eleitos teve apoio dos mineiros e isso não muda nesta eleição, segundo os analistas mais conhecidos da capital do Brasil. O chefe político mineiro é considerado um grande eleitor, uma vez que tem conseguido carrear votos em todo o estado para o candidato escolhido. Seu partido tem ramificações nos pequenos municípios que se espalham dos limites de São Paulo até a Bahia. Há quem diga que Minas Gerais é uma síntese do Brasil. Os chefes políticos locais carreiam os votos para os dirigentes estaduais, que, por sua vez, despejam no candidato indicado pela chefia política encastelada na capital mineira. Nada indica que nesta eleição, tumultuada, a aliança entre os que dominam o agronegócio vai divergir na escolha de um nome que os represente no governo federal.
Mais ministros no Supremo
Há um embate claro entre o presidente e a Suprema Corte. Nunca se viu um confronto institucional como esse desde a implantação da república.
Agora, o segundo turno!!!
O que mais os políticos desejam é subir a rampa do Palácio do Planalto, a sede do Poder Executivo da República Federativa do Brasil. O espetáculo para a troca de poder é coberta pela mídia nacional, com uma multidão contida do outro lado da avenida por um cordão de isolamento bem policiado. Afinal, o percurso até ali é longo e cheio de armadilhas. A população ainda não se acostumou com uma escolha do presidente por meio de um processo eleitoral que pode desaguar em um segundo turno.
Parece, mas não é!
Ocupar um lugar no Senado, ou na Câmara Alta, como preferem alguns, é um desejo de todo segmento da elite brasileira. Afinal, é para isso que o Poder Legislativo é bicameral. Os assuntos mais delicados e que podem prejudicar os interesses das oligarquias certamente têm que ter o aval dos senadores antes de chegar ao Poder Executivo.
Deputados ameaçados
Suspeita-se que os deputados não vão mais poder se reunir. O clima político chega perto de uma explosão e há quem despeje mais combustível na fogueira.
Um ministro todo-poderoso
Ninguém ousa bater de frente com o ministro da economia. Nem o próprio presidente da República, que é um militar do Exército.
Queremos feijão!!!
Nem o presidente escapa. O governo todo é responsabilizado pela crise econômica que o Brasil vive.